Atuando no desenvolvimento de aprendizagens e expansão de conhecimentos 

COMO É FEITA A ANÁLISE PSICOPEDAGÓGICA?

A análise psicopedgógica é feita utilizando de seus instrumentos de análise como: anamnese, provas operatórias e provas projetivas. Entre os sintomas de dificuldades na aprendizagem que se manifestam em pessoas de qualquer faixa etária, estão:

•    Baixo nível de aprendizagem de linguagem, articulação, leitura e escrita;

•    Incapacidade de construir imagens claras de fonemas, sílabas e palavras;

•    Fraco desempenho escolar;

•    Mudanças nas sequências percebidas;

•    Gráficos de inaptidão;

•    Maior desorganização.

O FAZER PSICOPEDAGÓGICO

Quando um paciente é encaminhado para avaliação psicopedagógica, as famílias costumam se perguntar qual é o trabalho do Psicopedagogo, não sabem ao certo se é um trabalho de professor particular ou um trabalho de psicólogo. E nesse sentido vamos esclarecer essas dúvidas.

Não temos como separar aprendizagem (cognitivo) do emocional, sempre uma área vai estar atrelada com a outra, são complementares. Muitas vezes elas se confundem e até se “atrapalham” juntas no processo de desenvolvimento do ser humano.

Um dos primeiros passos na avaliação é entender as dificuldades do paciente, para isso o Psicopedagogo irá fazer uma triagem com os pais e também com a escola e investigar a trajetória de vida dela. Após esta escuta inicial, que é de extrema importância, realiza-se uma avaliação individual com o paciente. É como sempre falamos para as famílias, é necessário fazer um “passo a passo” em todas as áreas que envolvem o cognitivo e o emocional.  Apenas após esta etapa podemos iniciar a intervenção psicopedagogia específica para cada paciente.

A principal funcionalidade dessa terapia é devolver à criança o prazer de aprender e resgatar as lacunas que foram ficando ao longo do processo de aprendizagem. Esse processo pode ser rápido ou longo, isso porque tudo depende do desenvolvimento da criança e da família, e também das demandas que precisam ser resgatadas.

Algo muito importante durante esse processo é parceria que precisa ser instaurado entre a família e o terapeuta, e não menos importante, a parceria com a escola. É dever do psicopedagogo entrar em contato com a escola e auxiliar na forma como ajudar este aluno. Formamos um time entre (terapeuta, família e escola) alcançaremos resultados positivos e o conquistaremos o sucesso no processo terapêutico realizado com a criança. Resultados estes que somente alcançado com essa equipe.

O trabalho psicopedagógico é a inserção ao cotidiano escolar e prazer em aprender. Desta forma é de extrema importância procurar um profissional qualificado e que se recicle constantemente dentro da sua área. Caso contrário, o prejuízo pode ser maior ainda.


Psicopedagogia Clínica e Institucional: conheça as diferenças.

Você sabia que nem todo Psicopedagogo pode atuar na área clínica e que existe um protocolo básico a ser cumprido na avaliação psicopedagógica?

Conheça as grandes diferenças entre a Psicopedagogia Clínica e a Psicopedagogia Institucional.

Na Psicopedagogia Institucional o sujeito é a instituição e sua complexa rede de relações. O psicopedagogo trabalha na construção de conhecimento do sujeito que, neste caso, é a instituição, com sua filosofia, valores e ideologia. Na instituição escolar o trabalho psicopedagógico deve ser pensado no campo da socialização de conhecimentos disponíveis, na promoção do desenvolvimento cognitivo e na construção de regras de conduta, num projeto social mais amplo. A escola, vista como sujeito, é participante do processo de aprendizagem e é a grande preocupação do psicopedagogo na ação preventiva (BOSSA, 2000).

Com relação à Psicopedagogia Clínica, o profissional que a exerce realiza o diagnóstico psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e nas dificuldades apresentadas pelo sujeito, procurando averiguar quais são os obstáculos que estão levando o sujeito à situação de não aprender, aprender com lentidão e /ou dificuldade; faz esclarecimento e orientação daqueles que o procuram apresentado a queixa: sujeito, família ou escola (SCOZ, 1991)